EIS QUE LA DAS ESTRELAS

13/10/2011 09:56

EIS QUE LÁ DAS ESTRELAS

Letra e Música de Santo Afonso Maria de Ligório

Tradução Caio Siqueira de Toledo

Eis que lá das estrelas, Ó Rei celeste,
tu vens nascer na gruta, num frio agreste.
Ó Menino, meu divino,
eu te vejo aqui tremer.
Ó Verbo Encarnado,
oh quanto te custou ter-me amado

 Eis faltam ao Senhor Deus das alturas
os panos e o calor das criaturas.
Meu divino Pequenino,
tal pobreza grande assim
mais me enternece
se penso que é o amor que te empobrece!

Gozando lá no céu toda a ventura,
tu sofres nessas palhas tantas agruras.
Doce eleito do meu peito,
aonde vais em teu amor?
Jesus, eu penso:
por que sofrer assim? – Ó amor imenso!

 Mas se é tua vontade sofrer tanto,
por que chorar assim sentido pranto?
Terno Esposo, Deus ditoso,
meu Jesus, compreendo, sim,
Senhor querido:
tu choras, não de dor... – de amor ferido!