No dia 23 de janeiro 2012, mais de 400.000 pessoas de todo o país se reuniram em Washington DC, na célebre Marcha pela Vida, que a cada ano pede pelos não nascidos nos Estados Unidos. Como já é tradição, os grandes meios de comunicação ignoraram o evento que congregou jovens, mulheres, homens e crianças de todo o país que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até à sede do Capitólio.
A marcha foi realizada um dia depois do aniversário número 39 da decisão judicial que legalizou o aborto nos Estados Unidos. Os manifestantes se reuniram no National Mall para escutar as dissertações de deputados e líderes pró-vida.
Vida e liberdade
O Presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, John Boehner (Republicano de Ohio), fez a abertura da marcha, afirmando aos manifestantes da Marcha pela Vida que "a vida e a liberdade" são dois princípios fundamentais que se entrelaçam para "formar o núcleo de nosso caráter nacional. Quando afirmamos a dignidade da vida, afirmamos nosso compromisso com a liberdade. Quando não somos capazes de defender a vida, a liberdade se vê diminuída”. Frisou Ainda: “A vida humana não é uma mercadoria política ou econômica. A defesa da vida não é uma questão de partido mas tema de princípios”.
O deputado Chris Smith (Republicano, de Nova Jersey), explicou ante a multidão que a morte violenta de crianças inocentes "não é um valor americano". Ele agradeceu aos presentes na marcha pela "abnegada luta pela oração, o jejum e as obras" para participar do que ele chamou "o maior movimento de direitos humanos na terra”.
2474. Imprensa ignora a Marcha pela Vida - Meios de comunicação importantes, como o jornal New York Times, ignoraram a Marcha pela Vida. Kristen Walker, vice-presidente da organização pró-vida “New Wave Feminists”, comentou que há quem "queira fazer-nos acreditar que quase meio milhão de pessoas tomando as ruas cada ano pelo aniversário da decisão pró-Vida não é de interesse jornalístico porque ocorre todos os anos!" Denunciou também que há outros meios, como o jornal Washington Post, que deram certa cobertura
ao evento, mas reduzindo-o a um enfrentamento com os abortistas. O “Washington Post” "manipulou um evento no qual centenas de milhares de americanos livres de todo o país se reuniram na capital de sua nação para fazer que sua voz seja ouvida e o apresentou como um pequeno e feio confronto entre fanáticos". Frisou Kristen Walker que "quase todos os canais, jornais e revistas são a voz a favor do aborto. A intenção da imprensa secular majoritariamente abortista é apresentar os pró-vida como "um grupo marginal de fanáticos" e desmoralizar os organizadores. Estamos em inferioridade numérica, mas não
nos calaremos. A chave para ganhar a guerra da informação, quando se trata do aborto, está nos novos meios de comunicação como as redes sociais”.
Pe. Geraldo Rodrigues
"Aparecida das Águas", 328